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terça-feira, 4 de agosto de 2009

Na contramão do mercado

Por Raffael Pinho

A moda das bebidas energéticas começou em 1997 nos EUA e hoje estima-se que é um mercado mundial de U$1,1 bilhão, abarrotado de marcas e empresas disputando share, através de grandes eventos, patrocínios e demais propagandas. Mesmo com todo esse volume, um empresário canadense, Lino Fleury, resolveu apostar na direção contrária do mercado e criou uma bebida relaxante Slow Cow (http://www.slowcowdrink.com/), com o objetivo de criar um novo nicho de mercado.

Slow Cow tem uma embalagem similar aos dos enérgicos tradicionais (lata de 250ml) e contém diversos ingredientes reconhecidos como calmantes naturais: L-Theanine, camomila, valeriana, passiflora, entre outros. A bebida visa aumentar a concentração e prover uma sensação de relaxamento, ao contrário da sensação de euforia das bebidas energéticas. O público-alvo não diverge muito do das bebidas energéticas: jovens esportistas, estudantes e profissionais, que visam ficar “alertas”, mas não querem correr o risco de perder o sono à noite.

Com a logo que contém duas vacas dormindo, Slow Cow claramente faz uma alusão aos touros brigando da bebida energética mais conhecida do mercado: Red Bull. O empresário Lino Fleury chegou a ser notificado formalmente pelo concorrente indireto, sob alegação de que Slow Cow era uma cópia baseada no Red Bull, mas garante que seus advogados estão confiantes que ganharão essa briga.

A bebida atualmente só é comercializada nos mercados do Canadá, mas a empresa já estrutura uma expansão para os EUA, Europa e Ásia. Se sua aceitação for realmente representativa, provavelmente será o próximo sucesso mundial, inaugurando um novo oceano azul longe dos tubarões que atualmente se digladiam no mercado de bebidas energéticas.

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