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quarta-feira, 29 de julho de 2009

Relações Públicas nas empresas

Por Raffael Pinho

Com objetivo de estabelecer relações sólidas com os meios de comunicação e as empresas e estabelecer uma boa imagem das empresas com o público, as RP ganharam forte importância no cenário corporativo a partir de século XX, porém, desde o século XIX já há relatos de algumas ações relevantes de RP no mercado. Ao longo da história também podemos identificar algumas práticas de RP, principalmente se analisarmos algumas civilizações como a Grécia Antiga ou Roma, onde as pessoas eram persuadidas a aceitar um governo ou religião por técnicas de oratória e argumentação, típicas das RP que conhecemos hoje.

Apesar disso, nessas épocas, as RP estavam longe de se constituir no conceito autônomo que existe atualmente. Isso só aconteceu de fato nos EUA a partir do século XIX. Entre outras ocorrências, a que mais se destaca é a do primeiro consultor formal de relações públicas em 1906, Ivy Ledbetter Lee, que é considerado o precursor das modernas RP. Lee foi contratado por uma empresa mineradora devido a uma greve conflituosa que afetava a imagem da empresa e suas finanças. Ele percebeu que o líder dos mineradores falava constantemente com a imprensa, enquanto o líder dos empresários se recusava a falar até mesmo com o presidente Theodore Roosevelt. Lee então convenceu ao líder dos empresários a promover uma política de informação pública formal e a emitir um comunicado à imprensa onde se propunha a dar as informações que a imprensa desejava.



Atualmente grandes empresas terceirizam essa gestão da comunicação às Assessorias de Imprensa, que possuem diversos profissionais formados em Relações Públicas e Jornalismo; cujas principais funções são: gerir a imagem da empresa, contornar crises e aproximar os meios de comunicação à realidade das empresas, suas notícias e informações de interesse público. O trabalho das assessorias ainda se confunde com o das agências publicitárias, sendo a maior diferença o fato de que a publicidade se utiliza de espaços pagos nos veículos de comunicação para veicular seu material com finalidade comercial, enquanto a Assessoria conquista cobertura editorial nestes mesmos veículos com apelo noticioso e não comercial.



O fato é que terceirizada ou não, a gestão das relações públicas é extremamente necessário no mundo atual para que as empresas consigam manter uma boa imagem no mercado, contornar possíveis crises com seu nome, noticiar novidades de interesse público e conseguir um bom relacionamento com a mídia. Além disso, é uma ótima maneira de se manter em evidência, com custo mais baixo do que geralmente é gasto com anúncios. É também uma ferramenta que ainda tem muito a ser explorada para demonstrar seu real potencial no século XXI.

quarta-feira, 22 de julho de 2009

Destaque para os pequenos varejistas no comércio eletrônico

Por Gustavo Batista

O comércio eletrônico brasileiro apresentou taxas de 30 à 40% de crescimento nos últimos anos; quem vem contribuindo cada vez mais para esses elevados índices e ganhando espaço no e-commerce, são os pequenos e médios varejistas on-line, conhecidos como long tail (cauda longa).


Essas empresas buscam rápido crescimento através de oportunidades em nichos de mercado pouco explorados pelos grandes players, como cestas de café da manhã, flores, vinhos e moda.


Plataformas de tecnologia para o e-commerce com preços cada vez mais acessíveis é um dos fatores que contribui para o crescimento; outro ponto importante é o investimento em publicidade on-line (newsletter, comparadores de preço e buscadores) e também o acompanhamento de mídias sociais (twitter, blog e orkut), mostrando que a empresa está atenta e presente nas novas e principais mídias virtuais.


Essas empresas representam 9,7% do e-commerce brasileiro, uma participação ainda modesta. Dificuldade para obter de capital de investimento, aguardo de médio e longo prazo para oo retorno sobre os investimentos e a falta de conhecimento em relação à marca, são os principais problemas enfrentados pelos pequenos e médios varejistas. Em compensação, esse nicho tem como vantagem a velocidade na tomada de decisão e na resposta sobre ações aplicadas, podendo assim, mensurar e analisar rapidamente os resultados.

A Giuliana Flores, presente desde 1990 no mercado de flores, colocou no ar em 2000 a sua loja on-line ao perceber a importância do comércio eletrônico. Atualmente os números refletem o sucesso da empresa, com 10 mil vendas mensais e crescimento de 335% em cinco anos (em 2004 eram 2.300 no mês) . O acesso ao site também cresceu, em 2004 eram 60 mil usuários na loja on-line da Giuliana Flores por mês e hoje são 300 mil. Para fortalecer e dar ainda mais credibilidade à loja virtual, a empresa trabalha com produtos de grandes marcas como Kopenhagen, Havana, Amor aos Pedaços e Ofner, que acompanham os arranjos de flores.


Aos empreendedores de plantão, fica o registro para análise desse nicho de mercado com participação ainda tímida frente aos gigantes do e-commerce, mas que apresenta boas perspectivas de crescimento e lucratividade. Aos consumidores, fica a dica sobre novas opções de compras na web, com o surgimento de novos players e aumento do sortimento disponível para compras através de alguns cliques.

quarta-feira, 15 de julho de 2009

LinkedIn - Uma excelente ferramenta para a sua carreira

Por Átila Buhring

Há algum tempo fala-se de uma nova ferramenta na internet que no termo popular, diziam que era o Orkut voltado para a vida profissional. A cada dia escuta-se uma história nova de alguém sendo abordado por um headhunter que viu seu perfil no LinkedIn.

Para quem não conhece, o LinkedIn é uma rede social online para contatos profissionais. É diferente de outros sites de rede social, como o Myspace e o Facebook porque foi criado especialmente para relacionamentos profissionais - encontrar um emprego, descobrir malas diretas, entrar em contato com possíveis parceiros de negócios

O LinkedIn foi fundado em maio de 2003 por Reid Hoffman, Allen Blue, Jean-Luc Vaillant e Konstantin Guericke formados na Universidade de Stanford e que começaram a planejar sua rede profissional online no final da década de 90.

Com mais de 15 milhões de membros até outubro de 2007, o LinkedIn é uma das redes sociais online que mais cresce no mundo. O movimento cresceu 323% de julho de 2006 a julho de 2007, tornando o site o principal lugar online de destino dos relacionamentos profissionais.

Como funciona:

Perfil

Para começar, é necessário um registro e criação de uma página com o perfil. O perfil do LinkedIn assemelha-se a um currículo profissional, onde o site usará todo o histórico acadêmico e profissional posteriormente para ajudar a encontrar amigos e ex-colegas de classe

Como encontrar pessoas
Depois de preenchido o perfil do LinkedIn, o segundo passo é procurar outros membros do site para se relacionar. Com as informações profissionais cadastradas no perfil, o LinkedIn mostrará todos os colegas do passado e do presente que participam do site (Faculdade, Colégio, Pós Graduação), assim como contatos de seu e-mail selecionado (listas do Outlook, Gmail, AOL e outros).

Como o LinkedIn se dintingue dos outros

O LinkedIn é diferente dos outros porque foi criado exclusivamente para relacionamentos profissionais. Como já foi dito, a página de perfil do LinkedIn é essencialmente um currículo online. Não está aberto a publicação de fotos (a não ser a foto do perfil); não consegue hospedar um blog; adicionar vídeos favoritos do YouTube; personalizar as cores/layout do perfil ou muito menos procurar "mulheres solteiras, com idade entre 25-30".
O design claro e "enxuto" de uma página de perfil do LinkedIn faz parte de um esforço consciente de dar um acabamento profissional aos sites de rede social.

Resultados do LinkedIn:
Se o LinkedIn funciona ou não depende da finalidade a qual está sendo utilizado. É mais útil quando existe uma tarefa específica a concluir, como procura de emprego; dicas de pessoas relacionadas a uma área específica ou fazendo o papel de “caça talentos”.

No nível mais básico, o LinkedIn funciona muito bem para contatar colegas antigos e colegas de classe. Como o LinkedIn chegou à marca crítica de 15 milhões de membros, existe uma boa chance de encontrar pessoas com quem já trabalhou ou estudou.

Além da satisfação de ver o que velhos amigos (ou inimigos) estão fazendo, o LinkedIn oferece a seus usuários uma forma de colocar sua rede de conexões, antes invisível, em ação. O LinkedIn quer incentivar seus usuários a irem além da diversão e entrarem no mundo dos negócios. Se os usuários respondem ou não a esse desafio é o que ditará a utilidade do site para eles.

O que está claro é que o LinkedIn definitivamente trabalha para os recrutadores. Conseguir um emprego sempre foi mais fácil com um conhecido do que com uma pessoa completamente estranha; e uma ferramenta de rede profissional como essa tem o poder de expandir o universo de conhecidos. Um usuário do LinkedIn com 41 conexões pode ter mais de 200 mil membros em sua rede - ou seja, pessoas que estão a cerca de três níveis do seu.

Quando se trata de procurar um emprego, o site permite a busca por vagas dentro da própria rede; em vez de telefonar para o escritório e pedir para falar com o gerente de contratação, cabe a possibilidade de ser apresentado por um amigo em comum.
Resumindo, sem dúvida o LinkedIn pode ser a ferramenta ideal para estabelecimento de bons contatos e gerar visibilidade no mercado. Será que já não está mais do que na hora do Liked In conhecer você?