Saiba onde tem o melhor preço antes de comprar

quarta-feira, 29 de abril de 2009

A Portabilidade e o "Bloqueio Não"

eUm assunto debatido nos últimos anos, sobre o direito, ou não, que o indivíduo tem de ficar preso a uma determinada empresa de telefonia móvel ao comprar um aparelho telefônico, parece ter chegado ao fim com a chegada da portabilidade. Que consiste em dar a oportunidade ao cliente de telefonia móvel ou fixa de manter o número do seu telefone, mesmo que troque de operadora.

Antes dessa importante mudança, a campanha “Bloqueio Não” foi criada como um manifesto, para tentar recolher o número máximo de assinaturas e forçar as operadoras de telefonia a desbloquearem os aparelhos celulares, dando a devida liberdade de escolha para o cliente. Fortemente difundida pela Oi, o movimento foi criticado, por muitos acharem ser uma campanha do tipo Astroturfing, que consiste em práticas publicitárias que tentam criar a impressão de que são movimentos espontâneos e populares, quando na verdade visam apenas a promoção de produtos ou serviços. Inclusive, muitos blogs e sites acusam a própria Oi de farsante, ao defender os ideais da campanha, pois a mesma já tinha o prévio projeto de não vender mais aparelhos celulares.

A questão é que a portabilidade hoje é uma realidade e as empresas de celulares estão tendo que se reinventar para reter seus clientes, e adquirir novos. A Claro, quem obteve uma liminar que proíbe que a campanha “Bloqueio Não” continue a ser veiculada na internet, se antecipou e lançou o domínio www.portabilidade.com.br, que instrui os clientes acerca dessa nova realidade, e também, a exemplo da Oi, aproveita para promover seus produtos e serviços.


Anderson Fortes

segunda-feira, 27 de abril de 2009

Redução no IPI aumenta as vendas

Dez dias após o anúncio da redução de IPI para produtos de Linha Branca (Geladeiras, Máquinas de Lavar e tanquinhos caem 10%; fogões 5%), já começam a surgir no varejo os primeiros resultados positivos da medida adotada pelo Governo para estimular a economia.

Os grupos Ricardo Eletro e Magazine Luiza registram aumento de 25% nas vendas dos produtos da Linha; o Wal Mart e o Pão de Açúcar cresceram 20%. O site comparador de preços Buscapé também mostra sinais positivos, em estudo realizado mostrou que a intenção de compra dos consumidores, medida através do clique no anúncio direcionado ao site, aumentou em 52% e 42% para geladeiras e fogões respectivamente.

A medida de incentivo tem prazo de validade de três meses; tempo talvez que não seja o suficiente para o reaquecimento do mercado, porém pode servir como forma momentânea de assegurar empregos, e manter a esperança do consumidor, fazendo essa grande roda girar por mais tempo.


Maurício Lobato.

sábado, 25 de abril de 2009

Baixa renda sustenta crescimento de e-commerce

O comércio eletrônico no Brasil registrou bom desempenho em 2008 e grande parte do crescimento é creditado à popularização dessa modalidade de compra entre as classes de menor poder
aquisitivo, especialmente a classe C. De acordo com o estudo "Webshoppers", divulgado nesta terça-feira (17/03) pela e-bit, representantes desta classe social responderam por 42% das vendas pela internet. O levantamento também apontou que, em dezembro último, o número de brasileiros que já havia feito compra pela web ao menos uma vez somou 13 milhões, alta de 39%.

Como a empresa adiantou no início do ano, o faturamento do comércio eletrônico brasileiro totalizou R$ 8,2 bilhões, alta de 30% em comparação com 2007. O valor, no entanto, é abaixo de estimativas iniciais, que previam crescimento de 45%, ou R$ 8,8 bilhões. A crise econômica refletiu nas vendas, especialmente no período de Natal, que, ainda assim, representou 15% do faturamento anual de 2008.

Mudança no perfil

Além da popularização do comércio eletrônico entre classes de renda mais baixa - prova disso foi a chegada da Casas Bahia à internet -, o perfil do comprador também sofreu alterações. Em 2008, 51% dos consumidores eram mulheres. Além disso, 19% dos compradores tinham mais que cinquenta anos. Outro ponto revelado pelo estudo é que os novos clientes das lojas online estão utilizando este canal para adquirir produtos de valor agregado e não apenas livros e objetos de menor valor.

E a compra de produtos mais caros também tem sua explicação. Descontando os preços que muitas vezes são mais em conta que em uma loja tradicional, os portais têm investido em outras formas de atrair os consumidores, como frete gratuito. As lojas online também oferecem os parcelamentos sem juros no cartão de crédito, que seduz consumidores em tempos de crise.
"

Fonte: http://www.itweb.com.br/noticias/index.asp?cod=55652


Mesmo com a crise, as empresas de e-commerce têm mantido as condições de financiamento agressivas ("o 12 vezes sem juros"), concentrando no cartão de crédito a maioria das movimentações de compra dentro desse modelo de negócio. E o que antes era restrito às classes mais elevadas, tem se espalhado cada vez mais para as demais camadas da sociedade, por causa do maior acesso ao crédito, aos computadores e a internet.

Mesmo com a frieza da compra pelo "click", ou seja, onde o cliente não vê o produto fisicamente, e baseia suas escolhas em imagens na tela do computador, o e-commerce tem crescido em um ritmo em que podemos dizer que, em um futuro próximo, caminha para pegar uma boa parte do espaço ocupado hoje pelo varejo tradicional.
.
Anderson Fortes

quinta-feira, 23 de abril de 2009

Mc Menu de Visual Novo

Durante os últimos anos o McDonald’s está passando por uma grande reestruturação de sua marca, que vai desde as campanhas de comunicação, passando por layouts de lojas, chegando aos cardápios. Isso tudo se deve a nova geração de consumidores de alimentos, que estão cada vez mais exigentes nos aspectos de prestação de serviços e alimentação saudável.

Perante a tanta mudança na rede, chega no Brasil esse mês as novas embalagens dos produtos, que seguem a tendência do modelo internacional; agregando mais cor, dinamismo, com imagens chamativas e com espaços para textos explicativos de cada ingrediente. A intenção da marca é reforçar as informações ao consumidor, destacando os ingredientes, descrição do produto e os valores nutricionais.

O material está sendo usado desde Novembro do ano passado nos EUA e Inglaterra, tendo como meta a implantação gradativa até ano que vem em todos os 118 países operados pela Cia.

A marca, com cinqüenta e cinco anos de história, ainda age como uma jovem, realizando constantes mudanças
, movidos pela necessidade do consumidor de deter novos comportamentos. Essas pequenas coisas que fazem da rede responsável por 40% do mercado brasileiro de Fast Food.


Maurício Lobato

Schincariol pede a saída de Ronaldo do ar

A Schincariol, através de seus advogados, entrou com uma representação no Conar para retirar do ar a propaganda da Brahma na qual Ronaldo aparece como garoto propaganda. Nessa representação foram apontadas irregularidades no código de ética que giram em torno do fato de Ronaldo ser uma pessoa pública, famosa, referência mundial de esportista e que por todos esses adjetivos se torna uma grande influência para muitos adultos e crianças (principalmente).
.
Assim que foi notificada do caso, a África, agência que realizou a campanha fez ajustes no comercial, retirando o copo da mão do jogador e alterando a mensagem final de ser um “Brahmeiro” para “Guerreiro”.
.
Por enquanto não tem nenhuma definição de como ficará a ação, pois os trâmites levam de vinte a trinta dias para serem avaliados pelos conselheiros do Conar; mas o fato é que querendo ou não, a Schincariol eleva ainda mais o poder e o sucesso da campanha da Brahma com Ronaldo.
.
Vale ressaltar que a Schincariol, através da marca Nova Schin, possui como garota propaganda, desde o lançamento até hoje, nada mais nada menos que a Rainha dos baixinhos da nova geração, Ivete Sangalo. Onde fica, portanto, a coerência e bom senso da Schincariol depois desse caso?
.
Versão original do comercial "Sou Brahmeiro":
Carnaval 2009 com Ivete e Nova Schin:
.
Maurício Lobato

segunda-feira, 20 de abril de 2009

Por quê 80x20?

80/20 é um termo utilizado em um estudo estatístico realizado pelo economista italiano Vilfredo Pareto em 1987, nomeado como Lei de Pareto ou Regra 80/20. Nesse estudo Pareto abordava o padrão de riqueza Inglês, constatando que a maior parte da riqueza da população estava concentrada nas mãos da minoria; numa proporção de 80% para 20%.


Essa teoria logo foi disseminada para o mundo e virou regra para muitos segmentos da sociedade; chegando, portanto, a proposta desse Blog, que tem o compromisso de relatar, comentar e criticar os assuntos 80x20 do mercado corporativo.

Maurício Lobato.