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segunda-feira, 10 de agosto de 2009

Centauro inova no relacionamento

Por Maurício Lobato
A criação de vínculos afetivos visando gerar relacionamentos duradouros é o que rege o Marketing de relacionamento no mundo corporativo. Tal medida sempre foi fundamental para a sobrevivência no mercado, e hoje em dia é ainda mais vital para todos. Pensando nisso, e fazendo o matrimônio perfeito com o Marketing via celular (Móbile Marketing), a Centauro, a maior rede de lojas de produtos esportivos da América Latina, aposta em uma campanha que acaba de nascer e já é um case sobre os dois assuntos apresentados.

Eles acabam de lançar um aplicativo para seus clientes adeptos a treinos de corridas e caminhadas, através do celular. O aplicativo serve como uma espécie de treinador virtual que auxilia o usuário a fazer seus treinos diários. Tudo começa com a instalação do programa, que está disponível através do site www.centauro.com.br/treinador. A partir daí o atleta escolhe a função desejada (corrida ou caminhada), cadastrando todos seus dados físicos, e o software indica o treino ideal. O conteúdo do sistema foi planejado pela assessoria do supervisor técnico da Confederação brasileira de Triatlo, proporcionando aos usuários uma evolução segura nas suas atividades. Em uma das páginas do programa há um canal de recomendações de calçados adequados para cada atividade; produtos esses que são vendidos nas lojas físicas e virtuais.

Se o programa realmente está sendo funcional ou trará retorno sobre o investimento, só o tempo dirá; mas a iniciativa ousada e totalmente enquadrada com a proposta da marca já é um case de sucesso para quem está observando do mercado.

terça-feira, 4 de agosto de 2009

Na contramão do mercado

Por Raffael Pinho

A moda das bebidas energéticas começou em 1997 nos EUA e hoje estima-se que é um mercado mundial de U$1,1 bilhão, abarrotado de marcas e empresas disputando share, através de grandes eventos, patrocínios e demais propagandas. Mesmo com todo esse volume, um empresário canadense, Lino Fleury, resolveu apostar na direção contrária do mercado e criou uma bebida relaxante Slow Cow (http://www.slowcowdrink.com/), com o objetivo de criar um novo nicho de mercado.

Slow Cow tem uma embalagem similar aos dos enérgicos tradicionais (lata de 250ml) e contém diversos ingredientes reconhecidos como calmantes naturais: L-Theanine, camomila, valeriana, passiflora, entre outros. A bebida visa aumentar a concentração e prover uma sensação de relaxamento, ao contrário da sensação de euforia das bebidas energéticas. O público-alvo não diverge muito do das bebidas energéticas: jovens esportistas, estudantes e profissionais, que visam ficar “alertas”, mas não querem correr o risco de perder o sono à noite.

Com a logo que contém duas vacas dormindo, Slow Cow claramente faz uma alusão aos touros brigando da bebida energética mais conhecida do mercado: Red Bull. O empresário Lino Fleury chegou a ser notificado formalmente pelo concorrente indireto, sob alegação de que Slow Cow era uma cópia baseada no Red Bull, mas garante que seus advogados estão confiantes que ganharão essa briga.

A bebida atualmente só é comercializada nos mercados do Canadá, mas a empresa já estrutura uma expansão para os EUA, Europa e Ásia. Se sua aceitação for realmente representativa, provavelmente será o próximo sucesso mundial, inaugurando um novo oceano azul longe dos tubarões que atualmente se digladiam no mercado de bebidas energéticas.

quarta-feira, 29 de julho de 2009

Relações Públicas nas empresas

Por Raffael Pinho

Com objetivo de estabelecer relações sólidas com os meios de comunicação e as empresas e estabelecer uma boa imagem das empresas com o público, as RP ganharam forte importância no cenário corporativo a partir de século XX, porém, desde o século XIX já há relatos de algumas ações relevantes de RP no mercado. Ao longo da história também podemos identificar algumas práticas de RP, principalmente se analisarmos algumas civilizações como a Grécia Antiga ou Roma, onde as pessoas eram persuadidas a aceitar um governo ou religião por técnicas de oratória e argumentação, típicas das RP que conhecemos hoje.

Apesar disso, nessas épocas, as RP estavam longe de se constituir no conceito autônomo que existe atualmente. Isso só aconteceu de fato nos EUA a partir do século XIX. Entre outras ocorrências, a que mais se destaca é a do primeiro consultor formal de relações públicas em 1906, Ivy Ledbetter Lee, que é considerado o precursor das modernas RP. Lee foi contratado por uma empresa mineradora devido a uma greve conflituosa que afetava a imagem da empresa e suas finanças. Ele percebeu que o líder dos mineradores falava constantemente com a imprensa, enquanto o líder dos empresários se recusava a falar até mesmo com o presidente Theodore Roosevelt. Lee então convenceu ao líder dos empresários a promover uma política de informação pública formal e a emitir um comunicado à imprensa onde se propunha a dar as informações que a imprensa desejava.



Atualmente grandes empresas terceirizam essa gestão da comunicação às Assessorias de Imprensa, que possuem diversos profissionais formados em Relações Públicas e Jornalismo; cujas principais funções são: gerir a imagem da empresa, contornar crises e aproximar os meios de comunicação à realidade das empresas, suas notícias e informações de interesse público. O trabalho das assessorias ainda se confunde com o das agências publicitárias, sendo a maior diferença o fato de que a publicidade se utiliza de espaços pagos nos veículos de comunicação para veicular seu material com finalidade comercial, enquanto a Assessoria conquista cobertura editorial nestes mesmos veículos com apelo noticioso e não comercial.



O fato é que terceirizada ou não, a gestão das relações públicas é extremamente necessário no mundo atual para que as empresas consigam manter uma boa imagem no mercado, contornar possíveis crises com seu nome, noticiar novidades de interesse público e conseguir um bom relacionamento com a mídia. Além disso, é uma ótima maneira de se manter em evidência, com custo mais baixo do que geralmente é gasto com anúncios. É também uma ferramenta que ainda tem muito a ser explorada para demonstrar seu real potencial no século XXI.

quarta-feira, 22 de julho de 2009

Destaque para os pequenos varejistas no comércio eletrônico

Por Gustavo Batista

O comércio eletrônico brasileiro apresentou taxas de 30 à 40% de crescimento nos últimos anos; quem vem contribuindo cada vez mais para esses elevados índices e ganhando espaço no e-commerce, são os pequenos e médios varejistas on-line, conhecidos como long tail (cauda longa).


Essas empresas buscam rápido crescimento através de oportunidades em nichos de mercado pouco explorados pelos grandes players, como cestas de café da manhã, flores, vinhos e moda.


Plataformas de tecnologia para o e-commerce com preços cada vez mais acessíveis é um dos fatores que contribui para o crescimento; outro ponto importante é o investimento em publicidade on-line (newsletter, comparadores de preço e buscadores) e também o acompanhamento de mídias sociais (twitter, blog e orkut), mostrando que a empresa está atenta e presente nas novas e principais mídias virtuais.


Essas empresas representam 9,7% do e-commerce brasileiro, uma participação ainda modesta. Dificuldade para obter de capital de investimento, aguardo de médio e longo prazo para oo retorno sobre os investimentos e a falta de conhecimento em relação à marca, são os principais problemas enfrentados pelos pequenos e médios varejistas. Em compensação, esse nicho tem como vantagem a velocidade na tomada de decisão e na resposta sobre ações aplicadas, podendo assim, mensurar e analisar rapidamente os resultados.

A Giuliana Flores, presente desde 1990 no mercado de flores, colocou no ar em 2000 a sua loja on-line ao perceber a importância do comércio eletrônico. Atualmente os números refletem o sucesso da empresa, com 10 mil vendas mensais e crescimento de 335% em cinco anos (em 2004 eram 2.300 no mês) . O acesso ao site também cresceu, em 2004 eram 60 mil usuários na loja on-line da Giuliana Flores por mês e hoje são 300 mil. Para fortalecer e dar ainda mais credibilidade à loja virtual, a empresa trabalha com produtos de grandes marcas como Kopenhagen, Havana, Amor aos Pedaços e Ofner, que acompanham os arranjos de flores.


Aos empreendedores de plantão, fica o registro para análise desse nicho de mercado com participação ainda tímida frente aos gigantes do e-commerce, mas que apresenta boas perspectivas de crescimento e lucratividade. Aos consumidores, fica a dica sobre novas opções de compras na web, com o surgimento de novos players e aumento do sortimento disponível para compras através de alguns cliques.

quarta-feira, 15 de julho de 2009

LinkedIn - Uma excelente ferramenta para a sua carreira

Por Átila Buhring

Há algum tempo fala-se de uma nova ferramenta na internet que no termo popular, diziam que era o Orkut voltado para a vida profissional. A cada dia escuta-se uma história nova de alguém sendo abordado por um headhunter que viu seu perfil no LinkedIn.

Para quem não conhece, o LinkedIn é uma rede social online para contatos profissionais. É diferente de outros sites de rede social, como o Myspace e o Facebook porque foi criado especialmente para relacionamentos profissionais - encontrar um emprego, descobrir malas diretas, entrar em contato com possíveis parceiros de negócios

O LinkedIn foi fundado em maio de 2003 por Reid Hoffman, Allen Blue, Jean-Luc Vaillant e Konstantin Guericke formados na Universidade de Stanford e que começaram a planejar sua rede profissional online no final da década de 90.

Com mais de 15 milhões de membros até outubro de 2007, o LinkedIn é uma das redes sociais online que mais cresce no mundo. O movimento cresceu 323% de julho de 2006 a julho de 2007, tornando o site o principal lugar online de destino dos relacionamentos profissionais.

Como funciona:

Perfil

Para começar, é necessário um registro e criação de uma página com o perfil. O perfil do LinkedIn assemelha-se a um currículo profissional, onde o site usará todo o histórico acadêmico e profissional posteriormente para ajudar a encontrar amigos e ex-colegas de classe

Como encontrar pessoas
Depois de preenchido o perfil do LinkedIn, o segundo passo é procurar outros membros do site para se relacionar. Com as informações profissionais cadastradas no perfil, o LinkedIn mostrará todos os colegas do passado e do presente que participam do site (Faculdade, Colégio, Pós Graduação), assim como contatos de seu e-mail selecionado (listas do Outlook, Gmail, AOL e outros).

Como o LinkedIn se dintingue dos outros

O LinkedIn é diferente dos outros porque foi criado exclusivamente para relacionamentos profissionais. Como já foi dito, a página de perfil do LinkedIn é essencialmente um currículo online. Não está aberto a publicação de fotos (a não ser a foto do perfil); não consegue hospedar um blog; adicionar vídeos favoritos do YouTube; personalizar as cores/layout do perfil ou muito menos procurar "mulheres solteiras, com idade entre 25-30".
O design claro e "enxuto" de uma página de perfil do LinkedIn faz parte de um esforço consciente de dar um acabamento profissional aos sites de rede social.

Resultados do LinkedIn:
Se o LinkedIn funciona ou não depende da finalidade a qual está sendo utilizado. É mais útil quando existe uma tarefa específica a concluir, como procura de emprego; dicas de pessoas relacionadas a uma área específica ou fazendo o papel de “caça talentos”.

No nível mais básico, o LinkedIn funciona muito bem para contatar colegas antigos e colegas de classe. Como o LinkedIn chegou à marca crítica de 15 milhões de membros, existe uma boa chance de encontrar pessoas com quem já trabalhou ou estudou.

Além da satisfação de ver o que velhos amigos (ou inimigos) estão fazendo, o LinkedIn oferece a seus usuários uma forma de colocar sua rede de conexões, antes invisível, em ação. O LinkedIn quer incentivar seus usuários a irem além da diversão e entrarem no mundo dos negócios. Se os usuários respondem ou não a esse desafio é o que ditará a utilidade do site para eles.

O que está claro é que o LinkedIn definitivamente trabalha para os recrutadores. Conseguir um emprego sempre foi mais fácil com um conhecido do que com uma pessoa completamente estranha; e uma ferramenta de rede profissional como essa tem o poder de expandir o universo de conhecidos. Um usuário do LinkedIn com 41 conexões pode ter mais de 200 mil membros em sua rede - ou seja, pessoas que estão a cerca de três níveis do seu.

Quando se trata de procurar um emprego, o site permite a busca por vagas dentro da própria rede; em vez de telefonar para o escritório e pedir para falar com o gerente de contratação, cabe a possibilidade de ser apresentado por um amigo em comum.
Resumindo, sem dúvida o LinkedIn pode ser a ferramenta ideal para estabelecimento de bons contatos e gerar visibilidade no mercado. Será que já não está mais do que na hora do Liked In conhecer você?

terça-feira, 9 de junho de 2009

Informática paralela. Porque não?

Por Douglas Ferreira

Num mundo cada vez mais globalizado, onde a informação trafega a velocidades estratosféricas, informação torna-se sobrevivência, portanto é sinequanom preservá-la. Nesse ínterim a área de TI passa do status de um grande aliado para vilão quando se fala em constantes solicitações, alterações, manutenções feitas pelas áreas de negócios.

Muitas organizações investem cada vez mais em pequenas células de desenvolvimento e suporte para atender diretamente suas áreas de negócio, criando; teoricamente; uma tecnologia paralela na empresa.

Um dos casos mais comuns que se vê são pequenas células de desenvolvimento, que fazem valer dos poderosos recursos da ferramenta Excel da Microsoft. Normalmente tais células são compostas por um analista de sistemas e uma equipe de desenvolvedores, também chamados Programadores Analistas.

O Excel, provido de uma plataforma de desenvolvimento VBA (Visual Basic for Aplications) baseada no próprio VB da Microsoft, permite desenvolver aplicações tais quais sistemas Delphi ou mesmo o VBA, permite acesso a Banco de Dados SQL Server, Oracle e outros. Possibilita também construção de tela de interface para o usuário, e a geração de relatórios dinâmicos ou pré-formatados e prontos para o usuário final fazer sua análise.

Mas porque se fazer valer de um recurso desses sabendo-se que nos dias de hoje, toda empresa tem uma TI forte aliada ao negócio da empresa?

Ocorre que na prática, a TI não consegue suportar na velocidade dos usuários, as demandas e constantes alterações solicitadas pelas áreas de negócio. O dinamismo numa área de negócio é tão grande que uma visão de informação hoje pode sofrer modificações conforme sua necessidade e do mercado daqui a uma ou duas semanas.

É justamente aí que reside o X da questão!
Alterações nessa velocidade impactam cronogramas e projetos mais pesados de TI, que questiona a real necessidade das alterações e acaba criando um hiato na relação TI x Área Usuária.

Com uma ferramenta de desenvolvimento versátil e dinâmica como Excel, isso é solucionado. O que essas pequenas células devem estar alinhadas com TI é de que todo o serviço que extrapola o universo de trabalho dentro do Excel deve ser desenvolvido numa plataforma mais resistente. Em muitos dos casos uma ferramenta começa a ser prototipada no Excel, tem seu ciclo de vida e posteriormente são absorvidas e migradas para plataformas mais robustas dentro da TI.

Levantamentos apontam que o prazo médio para desenvolver pequenas aplicações em Excel é de uma a duas semanas, na TI com ferramentas mais avançadas e pesadas o prazo salta galopantemente para três a quatro semanas. Quase o dobro do tempo. Sem contar que o custo de desenvolvimento e manutenção é extremamente mais baixo.

Não se está falando aqui em radicalizar e trocar tudo por uma plataforma baixa de desenvolvimento como Excel, tais células (que também é uma TI) hoje são parceiras da área de TI, e estão juntas nessa empreitada de cada vez mais municiar de informação de qualidade, coesa e perene, a área de negócios da empresa.
Então...

Porque não uma informática paralela?

Douglas Ferreira é Coordenador de Sistemas e Processos
Graduado em Gestão de Tecnologia da Informação pela UGF.
Pós_Graduado em Docência no Ensino Superior pela UCB.
Aluno de Tecnologia em Sistemas

domingo, 31 de maio de 2009

O Skype, iPhone e a Revolução na Telefonia

Por Anderson Fortes

A chegada do popular serviço de telefonia pela internet Skype ao fenômeno iPhone e ao BlackBerry iniciou uma nova era na telefonia celular. O famoso aplicativo de conversa a longa distância, sem custos de uma ligação comum, bateu a incrível marca de um milhão de downloads em menos de dois dias após o seu lançamento, conforme informa o blog do Skype.


O Skype para iPhone permite fazer ligações telefônicas usando a internet, mandar mensagens instantâneas ou compartilhar fotos de graça com tarifas muito menores para ligações feitas por um celular normal. E possibilita também que um reprodutor de MP3 como o iPod Touch vire um telefone, desde que se utilize os fones de ouvido e um microfone.

A tendência é que, em um futuro não muito distante, o modelo de negócio baseado em cobrar dos usuários pela duração das ligações tenda a desaparecer, pois os usuários poderão telefonar de graça, ou com tarifas reduzidas, a partir de seus celulares usando serviços como o Skype ou concorrentes de VoIP.

As empresas de telefonia se resguardam com o fato de exigirem que esse serviço seja restrito somente a conexão wi-fi de internet. Porém esse avanço natural da tecnologia vai ser contido até quando?

O fato é que as grandes companhias terão que mudar seu foco principal hoje que é vender planos de telefonia, e direcionar todos os seus esforços na venda de planos de conexão de internet.

quinta-feira, 28 de maio de 2009

Six Sigma - A Arte Marcial Corporativa

Por Ricardo Lemos

Por que erramos? Foi com este conceito em mente que os engenheiros da Motorola, em 1986, criaram uma metodologia estatística, para reduzir a praticamente 0 o número de defeitos em seus produtos, que ficou mundialmente conhecida como Six Sigma. A ferramenta pode ser aplicada a praticamente qualquer empresa, de qualquer porte e em todos os setores de atuação.

Para a implementação da metodologia de forma eficiente e bem sucedida é necessário seguir rigorosamente as seis etapas conhecidas como DMAIC: Define (Definir), Measure (Medir), Analyse (Analisar), Improve (Melhorar) e Control (Controlar).

A CIA que utiliza o Six Sigma necessita que toda a empresa se empenhe para que cada uma das etapas se concretize. Para isso conta com a ajuda de vários “guerreiros” em uma verdadeira batalha contra as adversidades do método. Eles são classificados de acordo com seu nível técnico na metodologia e sua posição dentro do ambiente corporativo. Estes “guerreiros” identificam-se na estrutura de acordo com uma nomenclatura muito utilizada nas artes marciais, assim tem-se:

Champions (Campeões) – Os patrocinadores.

Master Black Belt (Mestre Faixa-Preta) – Os facilitadores.

Black Belt (Faixa-Preta) – Os executores.

Green Belt (Faixa-Verde) – Os líderes de projetos.

Yellow Belt (Faixa-Amarela) - Os membros da equipe.

No exterior a GE implantou a ferramenta em 1997 gerando uma economia de U$750 milhões no primeiro ano, em 1999 chegou a U$1,5 bilhão e a margem operacional elevou-se de 14,8% para 18,9% em 4 anos.

No Brasil temos a Líder Taxi Aéreo que investiu R$100 mil em treinamento com 6 black belts e espera um retorno de U$ 3,4 milhões em um ano e o Grupo Votorantin que aplicou a ferramenta em seus fornos e reduziu o consumo de kcal economizando R$ 490 mil ao ano. Alem destas empresas temos outras como a Ambev, Brasmotor e Belgo-mineira que já aderiram ao Six Sigma.

A proporção de empresas brasileiras em relação às estrangeiras que aderiram ao programa é muito menor, cerca de 25% das 200 maiores empresas americanas, por exemplo, já praticam o Six Sigma.

A dificuldade, desinformação e resistência à mudanças dos altos executivos brasileiros impedem que a ferramenta se difunda em solo tupiniquim,  o que é muito ruim pois uma das principais estratégias competitivas hoje no mundo empresarial é saber fazer uma gestão da qualidade eficiente. Ela é diretamente proporcional à melhoria dos resultados, produtividade e aumento dos lucros com a redução do desperdício e das perdas em todos os setores corporativos.

quarta-feira, 27 de maio de 2009

A Figura do Consumidor no mercado Atual

Por Camila Lisboa

É crescente a preocupação do consumidor, principalmente com as oscilações econômicas atuais.

O consumidor deixou de ser apenas o personagem passivo da relação comercial, ou seja, hoje sua figura não é finalizada com a compra. Ao contrário, com o início da compra ou até mesmo antes da realização da mesma, existe um universo paralelo que o interligará ao fornecedor por algum tempo.

Desde 1990 quando publicado o Código de Defesa do Consumidor (Lei 8.078/90) a idéia era de que este adentrasse ao mercado como uma norma não só repressiva, sobretudo, um caráter PREVENTIVO.

Hoje, podemos afirmar categoricamente, que o CDC (abreviação do Código de Defesa do Consumidor) influenciou a vida de todos os cidadãos brasileiros, tornando-se o único diploma legal que possa ser adquirido nas mais simples banca de revista.

Não obstante, algumas empresas e órgãos se destacaram pelo serviço que passou a ofertar àqueles que manifestam interesse contínuo para todos os atos comerciais a que estão ou estarão sujeitos enquanto consumidores.

Um destaque a ser feito nessa oportunidade, é a empresa Pro Teste - Associação Brasileira de Defesa do Consumidor, que atualmente atende a mais de 200 mil associados, constituindo-se na maior associação de consumidores de toda a América Latina (http://www.proteste.org.br/).

A Pro Teste é uma entidade civil sem fins lucrativos, apartidária, independente de governos ou empresas, e tem como objetivo A DEFESA DO CONSUMIDOR NO BRASIL.

Sua forma de atuação visa fortalecer o consumidor diante de uma possível compra, possibilitando-o conhecer melhor seus direitos através dos testes comparativos e inúmeros artigos publicados. Não obstante, orienta o associado sobre os direitos do consumidor em seu serviço de orientação; intermedeia, se preciso, as pendências que o associado tem com fornecedores que se recusam a atendê-lo; e encaminha à empresas e governos as reivindicações e propostas pertinentes.

Para quem se interesse pelo serviço dê uma conferida no site deles que vale a pena.

domingo, 24 de maio de 2009

Nordeste, um Mercado no mínimo diferente

Por Átila Buhring

Uma região que sempre surpreende em diversos aspectos é a Nordestina; inicialmente acha-se que o mercado está canalizado apenas para o eixo Rio-São Paulo; no entanto, quem persiste nessa visão está ficando para trás.

É surpreendente a diferença no consumo em cada região; semana passada saiu uma matéria na Exame falando sobre ASA, uma empresa no estilo HYPERMARCAS que tem apenas 13 anos e que aos poucos foi criando um universo de marcas e produtos, geralmente com um preço 15% inferior ao praticado pela concorrência. A ASA nos últimos 7 anos conseguiu multiplicar o seu faturamento por 5, antes de R$100Milhões e hoje com R$500milhões; sendo detentora de dez marcas, que juntas fabricam mais de 250 produtos, como molho de tomate, detergentes, misturas para bolos e fraldas descartáveis.

O que particularmente é mais surpreendente na estratégia da empresa é que eles focaram muito no trabalho de Trade Market juntamente ao pequeno varejista (as mercearias), que nos Sertões Nordestinos são os “grandes varejos” das pequenas cidades. No Sul e no Sudeste o pequeno varejo corresponde por 15% do mercado; entretanto, no Nordeste essa parcela chega a 30%. As grandes indústrias focam muito nas redes e esquecem desse “pequeno”, no entanto, importante canal de vendas do mercado.

Focando nos pequenos varejos a ASA conseguiu por exemplo roubar 10% de share da Unilever e por isso a própria Exame colocou o título da matérida de “A Unilever sertaneja”.

A cabeça do consumidor nordestino no geral é preço. Muitas grandes marcas já tentaram criar produtos com embalagens menores para que os preços pudessem ser competitivos, no entanto, essas ações não tiveram sucesso. As grandes indústrias vêm tentando realizar um trabalho de conscientização pela qualidade do produto nessas regiões, mas é bem improvável que desperte expressivo resultado nesse trabalho.

Realmente existe pouco foco em regiões como Nordeste e Norte; sem dúvida existem muitos obstáculos tributários e logísticos para que uma empresa que tem uma indústria no Sul/Sudeste obtenha uma boa operação nessas regiões, mas justamente por muitas dificuldades existentes, muitos deixam de investir nesses locais e os que investem e acreditam no potencial de mercado acabam adquirindo fatias expressivas, e sem dúvida aos poucos vão construindo marcas fortes.

Fica o ensinamento de que é necessário olhar para onde a maioria não olha, não age e não arrisca; só assim em médio prazo o sucesso dessas ações chegará.

sexta-feira, 22 de maio de 2009

Lojas Arapuã tentam novamente

Por Raffael Pinho

Na noite de terça-feira passada (19/05/09) a empresa de Renato e Jorge Simeira Jacob comunicou ao mercado que entrou com um pedido de recuperação judicial no Tribunal de Justiça de São Paulo para tentar retomar seus negócios, quatro anos depois de fechar sua última unidade.

Até o meio dos anos 90 a Arapuã disputava mercado com Ponto Frio, Casas Bahia e outras principais redes de varejo. Com dificuldades financeiras, a empresa atrasou o pagamento de fornecedores e viu seu império de 300 lojas sumir. A empresa Evadin, de Leo Kryss, foi uma das primeiras a pedir falência da Arapuã em 1998.
Kryss, que também era dono da fabricante dos produtos Mitsubishi e 3º maior credor da rede, havia se tornado inimigo mortal dos Simeira Jacob. A rede da família era seu principal canal de vendas de produtos eletrônicos, chegando a criar linhas e modelos exclusivos apenas para as lojas da rede, além de ceder mercadorias em consignação e prazos de até um ano para pagamento, exigindo poucas garantias. Hoje tem R$82 milhões para receber.

De lá pra cá a empresa trava uma verdadeira batalha na justiça para tentar se reerguer. Em 11 de junho de 2003, a 8ª Câmara de Direito Privado do TJSP autorizou o início da reestruturação da Arapuã, por meio de emissão de debêntures (títulos de crédito contra a empresa). Essa decisão foi surpreendente, pois restaurava a condição de concordata preventiva, ao contrário da falência anteriormente decretada.

Seis anos depois, em março desse ano o STJ (Superior Tribunal de Justiça) decretou a falência da rede, após mais de 10 anos de luta. A Justiça havia entendido então, que a empresa não conseguiu recuperar sua saúde financeira depois de tantos anos, portanto, um prazo de mais 10 anos para reestruturação seria inviável e assim decretou sua falência. Um dos desembargadores, Carlo Martins, chegou a afirmar que na época do processo, a lei que se aplicava era a antiga e não haveria como retroagir os efeitos na nova regulamentação. Mas ainda havia a possibilidade de recursos.

Pouco mais de 2 meses depois a empresa ressurge com um novo plano para se recuperar e conta com a aceitação da maioria de seus credores. Fernando Mendes Almeida, advogado da Semp Toshiba, (com R$100 milhões a receber) defende que a empresa merece uma segunda chance e afirma que ela é recuperável. No entanto, as principais barreiras que a Arapuã terá que enfrentar hoje são o mercado extremamente disputado por gigantes do varejo e o pouco tempo disponível para reestruturar seu negócio de maneira lucrativa. De qualquer forma, essa batalha pela sobrevivência de uma das principais redes de varejo da história do Brasil parece estar longe de ter um fim.

quarta-feira, 20 de maio de 2009

Nasce uma gigante – BRF Brasil Foods

Postado por: Ricardo Lemos

Após alguns anos de tentativas de união e meses de negociações, houve a tão esperada notícia da fusão das duas maiores empresas da indústria alimentícia de aves e massas congeladas brasileira: Sadia e Perdigão.

Com faturamento anual estimado em 22 bilhões a BRF – Brasil Foods (com “S”) surge como a segunda maior indústria do ramo alimentício do Brasil com 119 mil funcionários, 42 fábricas e R$ 10 bilhões em exportações anuais.

A sede continua em Santa Catarina, porém, não será em Concórdia, onde surgiu a Sadia e nem em Videira, onde surgiu a Perdigão. A decisão dos executivos da BRF foi sediar a nova empresa na cidade de Itajaí.

De acordo com os executivos da Cia, a fusão ajudará a cortar custos que irão viabilizar a melhoria nos preços para o consumidor final. O objetivo é conquistar uma quantidade maior da população brasileira, principalmente em estados do Norte, Nordeste e Centro-Oeste, onde a atuação das empresas não é forte e há um grande potencial a ser explorado.

Por serem de um mesmo setor, o processo de fusão é bom para ambas empresas (Sadia adquire fôlego para suas dívidas e Perdigão eleva o potencial de exportação), este fator assegura a sinergia necessária para garantir a produção, reduz a competição excessiva, acelera a entrada dos produtos em mercados pouco explorados, além de garantir o compartilhamento de tecnologias e conhecimentos estratégicos.

Quanto ao mercado nacional, a BRF não se preocupa com concorrência, pois possui uma estrutura logística com capacidade de atender todo o Brasil e assume como líder em seus segmentos de mercado (com marcas e sub-marcas).

A nível internacional, quase metade de seu faturamento é decorrente de exportações; a integração do know-how adquirido individualmente nos últimos anos pela Sadia e Perdigão fará melhorar a qualidade do serviço, aumentar o número de exportações e consequentemente sua linha final do DRE.

Não seria espantoso ouvir que o foco principal da nova empresa será o mercado externo. Os altos lucros obtidos com a venda de seus produtos em moeda estrangeira garantirão o pagamento das dívidas e conseqüente saída da crise financeira herdada da Sadia e Perdigão. Em contrapartida, não será uma surpresa verificar que a qualidade dos produtos vendidos no mercado interno perca qualidade, pois para sustentar o mercado externo as empresas tupiniquins tendem a selecionar as melhores peças e produtos para exportação.

segunda-feira, 18 de maio de 2009

Mesbla anuncia recomeço

Postado por: Maurício Lobato
Um pouco menos de uma década após a falência das redes Mesbla e Mappin, Ricardo Mansur anuncia em entrevista exclusiva para a Revista Isto É Dinheiro que a Mesbla está de volta ao mercado. Mesmo com 64 processos em andamento, dívidas que giram em torno de 1,5 bilhão de reais, a ex-gigante do varejo aposta no valor de sua marca para retomar as vendas.

Ao invés das lojas tradicionais, Mansur está apostando no mercado virtual; o site já está no ar e os produtos estão em fase de cadastro e alguns já com venda (www.mesbla.com.br). Na entrevista, Ricardo Mansur deixou em aberto os próximos passos que a empresa irá rumar; fala-se em duas possibilidades, a primeira de se tornar mais um player vigoroso do e-commerce com suas próprias pernas (seu sonho no momento) e outro de vender o direito de uso da marca a terceiros.

Qualquer uma das duas opções é realmente inacreditável para quem teve um final tão controverso como o da Mesbla; mas a estratégia de colocar o site no ar antes mesmo de estar operando e fazer um extremo alarde com matéria exclusiva numa revista tão conceituada, está fazendo crer com que a segunda opção seja mais provável.

Será um ganho para os consumidores ter mais uma opção de tamanho porte a disposição; porém, uma pedra no sapato para seus concorrentes, pois a marca tem um nome muito forte e ainda está viva na cabeça dos consumidores.

___________Leia a reportagem na íntegra:___________

http://www.terra.com.br/istoedinheiro/edicoes/591/artigo124485-1.htm

domingo, 17 de maio de 2009

Novo Perfil Executivo

Postado por: Raffael Pinho
O perfil do executivo no Brasil vem mudando nos últimos anos. A figura do “workaholic” dos anos 80 e 90 não sugere mais qualidade de trabalho e sim preocupações com vida pessoal e, muitas vezes, falta de foco. Para equilibrar sua vida emocionalmente, o novo executivo precisa ter tempo para projetos pessoais, hobbies, estudo e relacionamentos com famílias, amigos e sociedade.

Um artigo publicado dia 13/05 na Gazeta Mercantil SP (Caderno D - Pág. 7) diz que as empresas também estão percebendo a importância desse equilíbrio pessoal para o funcionário. É necessário ao profissional se relacionar, compartilhar emoções e experiências e sentir-se inserido numa sociedade, para assim evoluir como ser humano e sentir-se motivado a tomar decisões com maior tranqüilidade e sabedoria.

O executivo que possui sua vida em pleno equilíbrio de atividades se relaciona muito bem com as pessoas, entende mais o próximo e está disposto a aprender mais por simples interesse sem necessidade externa ou pressão, além disso, é capaz de perceber soluções para sua rotina mais facilmente, contribuindo para a evolução de toda a empresa.

Quando falamos hoje sobre ambiente de trabalho atrelado à qualidade de vida, pensamos em empresas grandes e super modernas como o Google, mas isso vem se tornando uma realidade nos últimos anos. Um sinal dessa evolução é que hoje profissionais prestigiados buscam cada vez mais empresas com maiores áreas para reuniões, que estimulem discussões corporativas e proporcionem trocas de experiências profissionais e até mesmo pessoais. O mercado já percebeu isso e vem se modernizando para oferecer mais qualidade de vida a fim de atrair novos talentos.

Esse novo perfil de executivo é fruto da necessidade que o “profissional do futuro” tem hoje de conciliar sua vida pessoal com a profissional e de possuir cada vez mais carisma e criatividade para ser bem sucedido. As empresas mais modernas já entenderam a importância de proporcionar melhor qualidade de vida para seus funcionários, a fim de torná-los capazes de pensar com mais clareza e que de não encarar a rotina negativamente, mas sim como um reaprendizado diário, uma oportunidade de rever conceitos e quebrar paradigmas.

sexta-feira, 15 de maio de 2009

Etiquetas Inteligentes

Postado por: Ricardo Lemos
12 mil é a média de SKUs das lojas varejistas brasileiras. Agora imaginem ter que alterar cerca de 45% deste número toda vez que é realizada uma ação promocional?

A falha humana que pode ocorrer ao substituir cada uma das etiquetas nas gôndolas pode ser muito prejudicial à estratégia da loja. O risco de o consumidor visualizar o produto e não identificar o preço corretamente é muito alto nestes casos o que significa perda de venda, insatisfação do consumidor e prejuízo para a marca.

Observando este cenário, algumas empresas de tecnologia resolveram investir neste setor. No exterior, principalmente Estados Unidos e Alemanha, já encontramos alguns retailers com as chamadas etiquetas eletrônicas. Estas etiquetas possuem diversos tamanhos e um pequeno visor LCD que permite ao consumidor visualizar o preço de venda do produto na gôndola. A tecnologia é totalmente integrada ao banco de dados da empresa e permite alterar o preço a qualquer hora para todas as lojas ao mesmo tempo. A única preocupação do varejista será de modular e planogramar corretamente suas gôndolas para que não tenha risco de precificar um produto errado.

No Brasil existem dois exemplos de empresas que já utilizam esta tecnologia. O Grupo Pão de Açúcar criou uma loja modelo em sua filial do shopping Iguatemi em São Paulo e a Cooperativa de Consumo (Coop), uma pequena rede de supermercados de São Paulo, investiu R$550 mil para compra das etiquetas da Unisys.

Com a tendência atual de aumento do sortimento como forma de obter vantagem competitiva em relação aos concorrentes, será necessário cada vez mais investimento em novas tecnologias de precificação. O varejo brasileiro já visualiza esta necessidade e, terão vitórias aqueles que se anteciparem aos demais players do mercado.

É provável que em poucos anos este tipo de tecnologia seja tão comum quanto os leitores de código de barras que surgiu no meio da década de 80, mas consolidou-se na década de 90.

quinta-feira, 14 de maio de 2009

Topper, uma nova Havaianas?

Postado por: Maurício Lobato
A São Paulo Alpargatas,reconhecida pela transformação do posicionamento e internacionalização da marca Havaianas, e detentora das renomadas Timberland, Mizuno, Rainha, Dupé, Topper e outras; em Janeiro desse ano comprou a Alpargatas Argentina, viabilizando as operações conjuntas entre as duas facetas da marca. No Brasil o foco sempre foi o futebol masculino (responsável por 20% de Market Share) e na Argentina a linha era mais estendida, atuando em diversos esportes e linha feminina (32% de Market Share – líder).

Agora com o posicionamento redesenhado, as operações unificadas e um investimento maciço de R$38,3 milhões para que a nova proposta “Garra e irreverência latina” se torne uma febre; a meta de médio prazo é fazer com que a Topper se torne o sucesso que são as Havaianas (exportando para 80 países).

Os investimentos são pesados e proporcionais à ousadia que a Cia está tendo de tentar brigar no futuro próximo com players como Nike e Adidas. Com certeza será muito difícil sobressair em um mercado como esse, onde a áurea do intangível da marca está tão presente quanto a tangibilidade dos benefícios do produto. Não duvidando da expertise da Alpargatas para tal, mas o desafio de tornar a Topper uma nova Havaianas para o segmento esportivo é extremamente difícil.

terça-feira, 12 de maio de 2009

Inovação e Criatividade

Postado por: Raffael Pinho


A fotografia sempre teve um espaço importante no mundo de negócios, pois é capaz de confundir arte com vendas. Somos sempre atraídos por anúncios com belas imagens e produtos com belas fotos em sites e catálogos. A fotografia consegue comunicar valor, estilo de vida, status e despertar o desejo. A fotografia é arte e a arte vende.

Pensando nisso que um estúdio baseado em Yorkshire (Inglaterra) criou o novo serviço chamado We Shoot Bottles (http://www.weshootbottles.com/). A idéia é produzir fotografias de alta definição e qualidade de qualquer coisa, de bebidas alcoólicas à alvejantes de roupas, desde que seja produzido em uma garrafa.

Os clientes enviam suas garrafas para o estúdio, onde as fotos são tiradas por um fotógrafo profissional e tratadas digitalmente, depois as imagens são disponibilizadas no Bottle Bank (banco de imagem da empresa), onde os clientes podem acessar. Existe também a opção de envio das imagens em um CD, e se o cliente desejar o estúdio ainda pode enviar a garrafa de volta.

O serviço é relativamente barato: £30 por garrafa (aproximadamente R$100) e há descontos por volume. Aliás, esse é outro diferencial do We Shoot Bottles. O site é bem simples e direto, e com apenas uma página é capaz de resumir todo serviço em menos de 130 palavras até chegar ao preço. Ao contrário de sites que oferecem um serviço similar, preços são exibidos de maneira clara, não há nenhuma valorização extrema.

O serviço é inovador e é oferecido pelo estúdio Red Phography (http://www.redphotography.com/). Resta saber se pretendem expandir para outras categorias de produtos.

domingo, 10 de maio de 2009

O Twitter Estratégico

Postado por: Ricardo Lemos

Criado em 2006 pela Obvious Corp, uma empresa americana de São Francisco, o Twitter é um fenômeno em todo o mundo.

O Twitter é uma rede social, como Orkut e Facebook, que possui como conceito transmitir informação de forma rápida para todos aqueles que assinarem o perfil. Para isso o usuário posta o que desejar em até 140 caracteres.

Com a popularização no Brasil, não tardará vermos em sua página inicial recados como:

“Estou indo tomar um chopp na Lapa, quem está afim? Qualquer coisa apareçam!”

“O trânsito na Presidente Vargas está intenso... Evitem esse caminho!

Agora vamos mais a fundo e questionar: E se utilizarmos esta ferramenta como uma estratégia para ganhar consumidores?

Os varejistas hoje estão em uma disputa acirrada para conquistar novos clientes e manter os que já possuem. Com o acesso às opções de compra pela Internet, pelo telefone e por outros canais mais cômodos, o consumidor tem sido procurado como diamantes em meio a tantos concorrentes no mercado.

Uma estratégia para atrair consumidores é a propaganda. A propaganda, como o próprio nome diz possui a função de propagar idéias, mostrar seu sortimento, vender seu produto. Mas enganam-se aqueles que pensam que propaganda é somente isso, vender produtos, a maior vantagem da propaganda é manter o nome e a marca na mente do consumidor, a ponto de que quando ele for comprar algo, ele decida por aquela empresa que está na mente dele.

Como o Twitter é uma ferramenta com o objetivo de propagar informações de forma rápida, seria uma opção de baixo custo para qualquer empresa disponibilizar este serviço para seus clientes.

A empresa seleciona quais produtos participam e junto com informações de briefing e preço disponibiliza um link apontando para seu site.

Pode inclusive ir mais além, como divulgar promoções, eventos e ofertas relâmpagos em determinadas lojas com o objetivo de aumentar a circulação dos clientes em seu interior, assim, o cliente “antenado” no Twitter estaria sempre em contato com a empresa.

Algumas empresas de e-comerce como o Compra fácil, Submarino, Dell e Tecnisa já adotaram este formato.

A Tecnisa no seu primeiro dia de divulgaçao pela rede social obteve mais cadastros que um anuncio on line no formato display. Já a Dell vendeu cerca de 1 milhão de dólares em todo o mundo utilizando a ferramenta e, de acordo com sua CEO para a América Latina, o volume de vendas da filial brasileira segue de acordo com as expectativas.

sábado, 9 de maio de 2009

Youtube gera prejuízo ao Google

“O YouTube, comprado pelo gigante Google por 1,65 bilhões, gera hoje um prejuízo diário por volta de 1,6 milhão de dólares, segundo o site Slashdot. Cada usuário que visita o domínio custa entre US$ 1 e US$ 2. E suas principais fontes de gastos estão relacionadas a aquisição de conteúdo, tráfego de dados e armazenamento.

O portal de vídeos de maior sucesso hoje na internet sofre com a contradição de não ter conseguido desenvolver um modelo de negócios que seja rentável, mesmo sendo um sucesso de audiência. A pergunta que fica é: se o Google, que exerce um monopólio no mercado publicitário na internet, não é capaz de gerar benefícios com a publicidade do seu próprio portal de vídeos, quem poderá fazer?”


Fonte: Geek

A inovação sempre foi uma característica marcante no Google, onde são oferecidos os mais diversos tipos de serviços (sendo boa parte deles gratuitos). Além da venda de publicidade, o Google espera firmar acordos com empresas como Disney, Warner, para poder exibir seus conteúdos. Com isso procura-se atrair mais audiência para o canal, e conseqüentemente mais anunciantes.

Sempre a frente de seu tempo, a empresa, que desenvolveu modelos de serviços que ditam hoje tendências dentro da internet, inadvertidamente depara-se com o fato de que simplesmente comprar algo que já é inovador parece não ser o suficiente para o sucesso do negócio.


Anderson Fortes

quarta-feira, 6 de maio de 2009

Preservar é um bom Negócio para o varejo

É notório que o discurso de sustentabilidade que as empresas vêm adotando a alguns anos estão perdendo o papel de simples apelo de Marketing; esse tipo de ação passou a fazer parte da essência de muitas empresas, principalmente no varejo, onde o contato com a ponta da cadeia é mais intensa. Players como Carrefour, Pão de Açúcar e Wal Mart são exemplos importantes quando se refere a idéia; há alguns anos vêm praticando ações que servem de modelo para todos os segmentos do mercado.

Dando prosseguimento ao conceito de ecoeficiência, o Wal Mart lançou semana passada a sua primeira loja nesse formato em São Paulo (segunda no Brasil). A loja conta com mais de 60 iniciativas sustentáveis, que vão desde o uso de pneus reciclados para a substituição de calçadas, até estacionamentos exclusivos para carros bicombustíveis e com mais de três pessoas. A Cia tem como meta retratar até 2012 em todas as suas unidades.

Tais ações só terão frutos bons a colher, primeiramente que os consumidores começam a enxergar de maneira diferenciada a instituição (Ganhos compensatórios de Share of Mind) e em segundo, que todo o investimento feito nas diversas mudanças retornarão em forma de redução de gastos (água deve recuar 40% com seu reúso, e a energia, pelo menos 25%, pela utilização de luz solar e controle de luminosidade). Quando os varejistas despertarem para os benefícios que a ecoeficiência proporciona, será válido economizar um pouco nas grandes ações de promocionais, e adotar tal investimento.


Mauricio Lobato

quarta-feira, 29 de abril de 2009

A Portabilidade e o "Bloqueio Não"

eUm assunto debatido nos últimos anos, sobre o direito, ou não, que o indivíduo tem de ficar preso a uma determinada empresa de telefonia móvel ao comprar um aparelho telefônico, parece ter chegado ao fim com a chegada da portabilidade. Que consiste em dar a oportunidade ao cliente de telefonia móvel ou fixa de manter o número do seu telefone, mesmo que troque de operadora.

Antes dessa importante mudança, a campanha “Bloqueio Não” foi criada como um manifesto, para tentar recolher o número máximo de assinaturas e forçar as operadoras de telefonia a desbloquearem os aparelhos celulares, dando a devida liberdade de escolha para o cliente. Fortemente difundida pela Oi, o movimento foi criticado, por muitos acharem ser uma campanha do tipo Astroturfing, que consiste em práticas publicitárias que tentam criar a impressão de que são movimentos espontâneos e populares, quando na verdade visam apenas a promoção de produtos ou serviços. Inclusive, muitos blogs e sites acusam a própria Oi de farsante, ao defender os ideais da campanha, pois a mesma já tinha o prévio projeto de não vender mais aparelhos celulares.

A questão é que a portabilidade hoje é uma realidade e as empresas de celulares estão tendo que se reinventar para reter seus clientes, e adquirir novos. A Claro, quem obteve uma liminar que proíbe que a campanha “Bloqueio Não” continue a ser veiculada na internet, se antecipou e lançou o domínio www.portabilidade.com.br, que instrui os clientes acerca dessa nova realidade, e também, a exemplo da Oi, aproveita para promover seus produtos e serviços.


Anderson Fortes

segunda-feira, 27 de abril de 2009

Redução no IPI aumenta as vendas

Dez dias após o anúncio da redução de IPI para produtos de Linha Branca (Geladeiras, Máquinas de Lavar e tanquinhos caem 10%; fogões 5%), já começam a surgir no varejo os primeiros resultados positivos da medida adotada pelo Governo para estimular a economia.

Os grupos Ricardo Eletro e Magazine Luiza registram aumento de 25% nas vendas dos produtos da Linha; o Wal Mart e o Pão de Açúcar cresceram 20%. O site comparador de preços Buscapé também mostra sinais positivos, em estudo realizado mostrou que a intenção de compra dos consumidores, medida através do clique no anúncio direcionado ao site, aumentou em 52% e 42% para geladeiras e fogões respectivamente.

A medida de incentivo tem prazo de validade de três meses; tempo talvez que não seja o suficiente para o reaquecimento do mercado, porém pode servir como forma momentânea de assegurar empregos, e manter a esperança do consumidor, fazendo essa grande roda girar por mais tempo.


Maurício Lobato.

sábado, 25 de abril de 2009

Baixa renda sustenta crescimento de e-commerce

O comércio eletrônico no Brasil registrou bom desempenho em 2008 e grande parte do crescimento é creditado à popularização dessa modalidade de compra entre as classes de menor poder
aquisitivo, especialmente a classe C. De acordo com o estudo "Webshoppers", divulgado nesta terça-feira (17/03) pela e-bit, representantes desta classe social responderam por 42% das vendas pela internet. O levantamento também apontou que, em dezembro último, o número de brasileiros que já havia feito compra pela web ao menos uma vez somou 13 milhões, alta de 39%.

Como a empresa adiantou no início do ano, o faturamento do comércio eletrônico brasileiro totalizou R$ 8,2 bilhões, alta de 30% em comparação com 2007. O valor, no entanto, é abaixo de estimativas iniciais, que previam crescimento de 45%, ou R$ 8,8 bilhões. A crise econômica refletiu nas vendas, especialmente no período de Natal, que, ainda assim, representou 15% do faturamento anual de 2008.

Mudança no perfil

Além da popularização do comércio eletrônico entre classes de renda mais baixa - prova disso foi a chegada da Casas Bahia à internet -, o perfil do comprador também sofreu alterações. Em 2008, 51% dos consumidores eram mulheres. Além disso, 19% dos compradores tinham mais que cinquenta anos. Outro ponto revelado pelo estudo é que os novos clientes das lojas online estão utilizando este canal para adquirir produtos de valor agregado e não apenas livros e objetos de menor valor.

E a compra de produtos mais caros também tem sua explicação. Descontando os preços que muitas vezes são mais em conta que em uma loja tradicional, os portais têm investido em outras formas de atrair os consumidores, como frete gratuito. As lojas online também oferecem os parcelamentos sem juros no cartão de crédito, que seduz consumidores em tempos de crise.
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Fonte: http://www.itweb.com.br/noticias/index.asp?cod=55652


Mesmo com a crise, as empresas de e-commerce têm mantido as condições de financiamento agressivas ("o 12 vezes sem juros"), concentrando no cartão de crédito a maioria das movimentações de compra dentro desse modelo de negócio. E o que antes era restrito às classes mais elevadas, tem se espalhado cada vez mais para as demais camadas da sociedade, por causa do maior acesso ao crédito, aos computadores e a internet.

Mesmo com a frieza da compra pelo "click", ou seja, onde o cliente não vê o produto fisicamente, e baseia suas escolhas em imagens na tela do computador, o e-commerce tem crescido em um ritmo em que podemos dizer que, em um futuro próximo, caminha para pegar uma boa parte do espaço ocupado hoje pelo varejo tradicional.
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Anderson Fortes

quinta-feira, 23 de abril de 2009

Mc Menu de Visual Novo

Durante os últimos anos o McDonald’s está passando por uma grande reestruturação de sua marca, que vai desde as campanhas de comunicação, passando por layouts de lojas, chegando aos cardápios. Isso tudo se deve a nova geração de consumidores de alimentos, que estão cada vez mais exigentes nos aspectos de prestação de serviços e alimentação saudável.

Perante a tanta mudança na rede, chega no Brasil esse mês as novas embalagens dos produtos, que seguem a tendência do modelo internacional; agregando mais cor, dinamismo, com imagens chamativas e com espaços para textos explicativos de cada ingrediente. A intenção da marca é reforçar as informações ao consumidor, destacando os ingredientes, descrição do produto e os valores nutricionais.

O material está sendo usado desde Novembro do ano passado nos EUA e Inglaterra, tendo como meta a implantação gradativa até ano que vem em todos os 118 países operados pela Cia.

A marca, com cinqüenta e cinco anos de história, ainda age como uma jovem, realizando constantes mudanças
, movidos pela necessidade do consumidor de deter novos comportamentos. Essas pequenas coisas que fazem da rede responsável por 40% do mercado brasileiro de Fast Food.


Maurício Lobato

Schincariol pede a saída de Ronaldo do ar

A Schincariol, através de seus advogados, entrou com uma representação no Conar para retirar do ar a propaganda da Brahma na qual Ronaldo aparece como garoto propaganda. Nessa representação foram apontadas irregularidades no código de ética que giram em torno do fato de Ronaldo ser uma pessoa pública, famosa, referência mundial de esportista e que por todos esses adjetivos se torna uma grande influência para muitos adultos e crianças (principalmente).
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Assim que foi notificada do caso, a África, agência que realizou a campanha fez ajustes no comercial, retirando o copo da mão do jogador e alterando a mensagem final de ser um “Brahmeiro” para “Guerreiro”.
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Por enquanto não tem nenhuma definição de como ficará a ação, pois os trâmites levam de vinte a trinta dias para serem avaliados pelos conselheiros do Conar; mas o fato é que querendo ou não, a Schincariol eleva ainda mais o poder e o sucesso da campanha da Brahma com Ronaldo.
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Vale ressaltar que a Schincariol, através da marca Nova Schin, possui como garota propaganda, desde o lançamento até hoje, nada mais nada menos que a Rainha dos baixinhos da nova geração, Ivete Sangalo. Onde fica, portanto, a coerência e bom senso da Schincariol depois desse caso?
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Versão original do comercial "Sou Brahmeiro":
Carnaval 2009 com Ivete e Nova Schin:
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Maurício Lobato

segunda-feira, 20 de abril de 2009

Por quê 80x20?

80/20 é um termo utilizado em um estudo estatístico realizado pelo economista italiano Vilfredo Pareto em 1987, nomeado como Lei de Pareto ou Regra 80/20. Nesse estudo Pareto abordava o padrão de riqueza Inglês, constatando que a maior parte da riqueza da população estava concentrada nas mãos da minoria; numa proporção de 80% para 20%.


Essa teoria logo foi disseminada para o mundo e virou regra para muitos segmentos da sociedade; chegando, portanto, a proposta desse Blog, que tem o compromisso de relatar, comentar e criticar os assuntos 80x20 do mercado corporativo.

Maurício Lobato.