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sexta-feira, 15 de maio de 2009

Etiquetas Inteligentes

Postado por: Ricardo Lemos
12 mil é a média de SKUs das lojas varejistas brasileiras. Agora imaginem ter que alterar cerca de 45% deste número toda vez que é realizada uma ação promocional?

A falha humana que pode ocorrer ao substituir cada uma das etiquetas nas gôndolas pode ser muito prejudicial à estratégia da loja. O risco de o consumidor visualizar o produto e não identificar o preço corretamente é muito alto nestes casos o que significa perda de venda, insatisfação do consumidor e prejuízo para a marca.

Observando este cenário, algumas empresas de tecnologia resolveram investir neste setor. No exterior, principalmente Estados Unidos e Alemanha, já encontramos alguns retailers com as chamadas etiquetas eletrônicas. Estas etiquetas possuem diversos tamanhos e um pequeno visor LCD que permite ao consumidor visualizar o preço de venda do produto na gôndola. A tecnologia é totalmente integrada ao banco de dados da empresa e permite alterar o preço a qualquer hora para todas as lojas ao mesmo tempo. A única preocupação do varejista será de modular e planogramar corretamente suas gôndolas para que não tenha risco de precificar um produto errado.

No Brasil existem dois exemplos de empresas que já utilizam esta tecnologia. O Grupo Pão de Açúcar criou uma loja modelo em sua filial do shopping Iguatemi em São Paulo e a Cooperativa de Consumo (Coop), uma pequena rede de supermercados de São Paulo, investiu R$550 mil para compra das etiquetas da Unisys.

Com a tendência atual de aumento do sortimento como forma de obter vantagem competitiva em relação aos concorrentes, será necessário cada vez mais investimento em novas tecnologias de precificação. O varejo brasileiro já visualiza esta necessidade e, terão vitórias aqueles que se anteciparem aos demais players do mercado.

É provável que em poucos anos este tipo de tecnologia seja tão comum quanto os leitores de código de barras que surgiu no meio da década de 80, mas consolidou-se na década de 90.

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