Após alguns anos de tentativas de união e meses de negociações, houve a tão esperada notícia da fusão das duas maiores empresas da indústria alimentícia de aves e massas congeladas brasileira: Sadia e Perdigão.
Com faturamento anual estimado em 22 bilhões a BRF – Brasil Foods (com “S”) surge como a segunda maior indústria do ramo alimentício do Brasil com 119 mil funcionários, 42 fábricas e R$ 10 bilhões em exportações anuais.
A sede continua em Santa Catarina, porém, não será em Concórdia, onde surgiu a Sadia e nem em Videira, onde surgiu a Perdigão. A decisão dos executivos da BRF foi sediar a nova empresa na cidade de Itajaí.
De acordo com os executivos da Cia, a fusão ajudará a cortar custos que irão viabilizar a melhoria nos preços para o consumidor final. O objetivo é conquistar uma quantidade maior da população brasileira, principalmente em estados do Norte, Nordeste e Centro-Oeste, onde a atuação das empresas não é forte e há um grande potencial a ser explorado.
Por serem de um mesmo setor, o processo de fusão é bom para ambas empresas (Sadia adquire fôlego para suas dívidas e Perdigão eleva o potencial de exportação), este fator assegura a sinergia necessária para garantir a produção, reduz a competição excessiva, acelera a entrada dos produtos em mercados pouco explorados, além de garantir o compartilhamento de tecnologias e conhecimentos estratégicos.
Quanto ao mercado nacional, a BRF não se preocupa com concorrência, pois possui uma estrutura logística com capacidade de atender todo o Brasil e assume como líder em seus segmentos de mercado (com marcas e sub-marcas).
A nível internacional, quase metade de seu faturamento é decorrente de exportações; a integração do know-how adquirido individualmente nos últimos anos pela Sadia e Perdigão fará melhorar a qualidade do serviço, aumentar o número de exportações e consequentemente sua linha final do DRE.
Não seria espantoso ouvir que o foco principal da nova empresa será o mercado externo. Os altos lucros obtidos com a venda de seus produtos em moeda estrangeira garantirão o pagamento das dívidas e conseqüente saída da crise financeira herdada da Sadia e Perdigão. Em contrapartida, não será uma surpresa verificar que a qualidade dos produtos vendidos no mercado interno perca qualidade, pois para sustentar o mercado externo as empresas tupiniquins tendem a selecionar as melhores peças e produtos para exportação.
Com faturamento anual estimado em 22 bilhões a BRF – Brasil Foods (com “S”) surge como a segunda maior indústria do ramo alimentício do Brasil com 119 mil funcionários, 42 fábricas e R$ 10 bilhões em exportações anuais.

De acordo com os executivos da Cia, a fusão ajudará a cortar custos que irão viabilizar a melhoria nos preços para o consumidor final. O objetivo é conquistar uma quantidade maior da população brasileira, principalmente em estados do Norte, Nordeste e Centro-Oeste, onde a atuação das empresas não é forte e há um grande potencial a ser explorado.
Por serem de um mesmo setor, o processo de fusão é bom para ambas empresas (Sadia adquire fôlego para suas dívidas e Perdigão eleva o potencial de exportação), este fator assegura a sinergia necessária para garantir a produção, reduz a competição excessiva, acelera a entrada dos produtos em mercados pouco explorados, além de garantir o compartilhamento de tecnologias e conhecimentos estratégicos.
Quanto ao mercado nacional, a BRF não se preocupa com concorrência, pois possui uma estrutura logística com capacidade de atender todo o Brasil e assume como líder em seus segmentos de mercado (com marcas e sub-marcas).
A nível internacional, quase metade de seu faturamento é decorrente de exportações; a integração do know-how adquirido individualmente nos últimos anos pela Sadia e Perdigão fará melhorar a qualidade do serviço, aumentar o número de exportações e consequentemente sua linha final do DRE.
Não seria espantoso ouvir que o foco principal da nova empresa será o mercado externo. Os altos lucros obtidos com a venda de seus produtos em moeda estrangeira garantirão o pagamento das dívidas e conseqüente saída da crise financeira herdada da Sadia e Perdigão. Em contrapartida, não será uma surpresa verificar que a qualidade dos produtos vendidos no mercado interno perca qualidade, pois para sustentar o mercado externo as empresas tupiniquins tendem a selecionar as melhores peças e produtos para exportação.
Boa pequenino!
ResponderExcluirPode comentar também, ainda neste assunto, sobre o nº de empregos que serão cortados pós-fusão e sobre o impacto que trará ao mercado a formação deste oligopólio.
Abs,
Rodrigo Arantes
Bela observacao quanto ao numero e empregos cortados. Se nao tem, deveria ter alguma lei que controlasse o numero de funcionarios antes e pos fusao.
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