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sábado, 25 de abril de 2009

Baixa renda sustenta crescimento de e-commerce

O comércio eletrônico no Brasil registrou bom desempenho em 2008 e grande parte do crescimento é creditado à popularização dessa modalidade de compra entre as classes de menor poder
aquisitivo, especialmente a classe C. De acordo com o estudo "Webshoppers", divulgado nesta terça-feira (17/03) pela e-bit, representantes desta classe social responderam por 42% das vendas pela internet. O levantamento também apontou que, em dezembro último, o número de brasileiros que já havia feito compra pela web ao menos uma vez somou 13 milhões, alta de 39%.

Como a empresa adiantou no início do ano, o faturamento do comércio eletrônico brasileiro totalizou R$ 8,2 bilhões, alta de 30% em comparação com 2007. O valor, no entanto, é abaixo de estimativas iniciais, que previam crescimento de 45%, ou R$ 8,8 bilhões. A crise econômica refletiu nas vendas, especialmente no período de Natal, que, ainda assim, representou 15% do faturamento anual de 2008.

Mudança no perfil

Além da popularização do comércio eletrônico entre classes de renda mais baixa - prova disso foi a chegada da Casas Bahia à internet -, o perfil do comprador também sofreu alterações. Em 2008, 51% dos consumidores eram mulheres. Além disso, 19% dos compradores tinham mais que cinquenta anos. Outro ponto revelado pelo estudo é que os novos clientes das lojas online estão utilizando este canal para adquirir produtos de valor agregado e não apenas livros e objetos de menor valor.

E a compra de produtos mais caros também tem sua explicação. Descontando os preços que muitas vezes são mais em conta que em uma loja tradicional, os portais têm investido em outras formas de atrair os consumidores, como frete gratuito. As lojas online também oferecem os parcelamentos sem juros no cartão de crédito, que seduz consumidores em tempos de crise.
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Fonte: http://www.itweb.com.br/noticias/index.asp?cod=55652


Mesmo com a crise, as empresas de e-commerce têm mantido as condições de financiamento agressivas ("o 12 vezes sem juros"), concentrando no cartão de crédito a maioria das movimentações de compra dentro desse modelo de negócio. E o que antes era restrito às classes mais elevadas, tem se espalhado cada vez mais para as demais camadas da sociedade, por causa do maior acesso ao crédito, aos computadores e a internet.

Mesmo com a frieza da compra pelo "click", ou seja, onde o cliente não vê o produto fisicamente, e baseia suas escolhas em imagens na tela do computador, o e-commerce tem crescido em um ritmo em que podemos dizer que, em um futuro próximo, caminha para pegar uma boa parte do espaço ocupado hoje pelo varejo tradicional.
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Anderson Fortes

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